terça-feira, 6 de novembro de 2018

quinta-feira, 17 de maio de 2018

Casa de candomblé em mariana MG

Casa de candomblé em mariana MG
   Casa de candomblé     
Ilê axé omim osumare
Fundada em dia 25 de abril de 2013 na cidade de mariana MG
À casa de candomblé ilê axé omim osumare  onde Diego dos santos nomeado babá dyego de oxumare,  fundou a casa no intuito de trazer para a cidade de mariana a po primeira casa de candomblé e  cultura, esquecida pela cidade onde foi a maior cidade de imigrantes negros escravizado, a casa tem a honra de trazer a cultura afro,  e patrimonial de nossos ancestrais esquecido pela sociedade marianense.
A casa de candomblé e umbanda
Ilê axé omim osumare  luta contra o racismo e preconceito religiosos , trazendo para cidade o culto de candomblé ketu e umbanda.
A casa sobrevive sem algum apoio da prefeitura e da cultura da cidade.
Onde onde a cidade de mariana que foi construída pelos escravos e até hoje não tem o menor calor social,  diga nao ao preconceito religioso candomblé também e religião também e cultura a qual corre nas veias de todo brasileiro.
Viva a cultura negra viva o candomblé e suas raízes. 
Texto produzido por babalorixa Diego de oxumare.







 já
Ilê axé omim osumare
 Bon ari
Brasil-África “O terreiro é esse quilombo que conseguimos reconstruir e acolher a todos e todas”, diz Roger Cipó 13 de abril de 2017 1 Sango, o orixá da justiça, em sua dança ancestral” – Roger Cipó Natalia da Luz, Por dentro da África Diadema – Ele usa a fotografia como ferramenta para lutar contra a intolerância e educar sobre os múltiplos aspectos das religiões de matrizes africanas. Desde 2013, Roger desenvolve um diálogo a partir do projeto Olhar de um Cipó, de alguém que vivencia o candomblé. -Nas fotografias, eu mostro o terreiro em suas dimensões, o afeto, a relação de amor entre orixás e seus filhos. O terreiro é esse quilombo que conseguimos reconstruir e acolher a todos e todas com diferenças e singularidades a partir da fé” – disse Roger Cipó, em entrevista exclusiva ao Por dentro da África. Assista ao vídeo abaixo Vivendo há 10 anos dentro do candomblé, o fotógrafo leva para a profissão a experiência da vida pessoal e lembra a relevância desse espaço (o terreiro) na reconstrução da dignidade dos povos negros. Durante os quase 400 anos de tráfico transatlântico (XVI até XIX), as manifestações religiosas e culturais praticadas pelos negros eram proibidas, consideradas crime. Em 2017, no país com a segunda maior população negra do mundo (a primeira é Nigéria), as manifestações de racismo assustam e revelam o quanto a sociedade brasileira precisa aprender sobre a sua própria história. “Ainda hoje o ser negro é criminalizado em nossa sociedade. Nos últimos anos, temos visto um avanço de grupos extremistas brasileiros. Os ataques às casas de umbanda e candomblé são crescentes. Neste momento, também enfrentamos uma luta que propõe a criminalização da nossa religiosidade. Quando enfrentamos um projeto de lei que quer organizar a nossa forma de se alimentar e de existir, entendemos que isso se dá por conta do racismo vigente”, destacou o fotógrafo. Roger Cipó Cipó fala de projetos de lei que proíbem o sacrifício de animais em rituais religiosos. Cabe ressaltar que não se trata de uma guerra aos maus-tratos contra animais já que o terreiro é um lugar que, em sua essência, se relaciona com a natureza de forma harmoniosa. “A gente compartilha com a natureza o que é da natureza. Temos uma alimentação ancestral. A imolação é um rito que vai nos sustentar, que vai nos oferecer da natureza uma carne sacralizada, assim como o axé dos orixás, como a água da cachoeira, os vegetais, as frutas”, contou o fotógrafo iniciado na tradição lessé egungun como Omoisan (no terrreiro Ile Egungun Obanile) e consagrado alabé no candomblé de tradição ketu, Asé Iya G’unté. (Alabé é o cargo dado ao homem que conduz cânticos e orquestra dos atabaques). “Oya e Sango, o sagrado casal do fogo” – Roger Cipó Militante, Cipó luta também contra a ignorância, mas lembra que é muito difícil mudar a imagem cristalizada de quem está repleto de preconceitos. Com o seu trabalho, ele quer alcançar, principalmente, quem está aberto a aprender sobre os rituais que compõem essas manifestações religiosas. A atuação dele foi consagrada com os prêmios Almerinda Farias Gama – para comunicadores negros – e troféu Luiza Bairros, pelo combate à intolerância religiosa por meio da comunicação. Veja também: A intolerância contra as religiões de matrizes africanas no Brasil “Por isso que somos os irmãos de santo, os pais de santo, os filhos de santo. É uma possibilidade de formarmos essa família. Somos a família que retorna à África. É muito difícil viver em uma sociedade que, todos os dias, diz que o que é do negro é ruim e que o lugar do negro é a margem.” Séries sobre a infância no candomblé “Pequena Ekeji em dança para Yemojá” – Roger Cipó A fotografia de Cipó ensina, impressiona, toca. Uma das suas séries de beleza ímpar é “Crianças entre Divindades”, onde ele reforça a sua luta contra a discriminação das crianças que crescem nos terreiros. Saiba mais sobre a série “Essa série é para dizer que o terreiro é um espaço que vai proteger a criança, é para fazer um contraponto com o ambiente escolar, lugar onde mais de se abusa das crianças de terreiro. Na sala de aula, as crianças enfrentam a brutalidade dos colegas e a arrogância do educador que não está preparado para tratar de forma laica a educação no Brasil”. Assista ao documentário Intolerâncias da Fé Convidado para expor em lugares como o Palácio da Secretária de Justiça e da Cidadania de São Paulo, Museu da Imagem e do Som (MIS) Campinas, Universidade Federal de Ouro Preto-Mariana/MG, Cipó mostra o quanto é importante enxergar o terreiro além das lentes do preconceito. Essa inspiração, ele levou para a série aFÉto, que fala da reconstrução dos laços afetivos. : “A deusa da fertilidade africana, Osun, alimenta seus filhos. Da série aFÉto” – Roger Cipó -A série é um registro das emoções do povo de santo e da sua relação de amor com as divindades, que, por intermédio de seus descendentes, incorporam condição física para ampararem os filhos e as filhas de orixá. Esse trabalho faz uma leitura sensível dos ricos detalhes das cerimônias do candomblé”. Em seu blog, que já tem mais de 820 mil acessos, ele compartilha notícias e produz matérias em torno das questões do direito da liberdade de crença e culto, educação, questões sociais ligadas ao cotidiano dos terreiros. “Temos que respeitar a simbologia do terreiro. Nossos orixás são as nossas divindades que vêm de África e cuidam dos seus seguidores e dá afeto, dá carinho. É nesse espaço que a gente se fortalece na luta contra a intolerância religiosa e o racismo

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