terça-feira, 6 de novembro de 2018

quinta-feira, 17 de maio de 2018

Casa de candomblé em mariana MG

Casa de candomblé em mariana MG
   Casa de candomblé     
Ilê axé omim osumare
Fundada em dia 25 de abril de 2013 na cidade de mariana MG
À casa de candomblé ilê axé omim osumare  onde Diego dos santos nomeado babá dyego de oxumare,  fundou a casa no intuito de trazer para a cidade de mariana a po primeira casa de candomblé e  cultura, esquecida pela cidade onde foi a maior cidade de imigrantes negros escravizado, a casa tem a honra de trazer a cultura afro,  e patrimonial de nossos ancestrais esquecido pela sociedade marianense.
A casa de candomblé e umbanda
Ilê axé omim osumare  luta contra o racismo e preconceito religiosos , trazendo para cidade o culto de candomblé ketu e umbanda.
A casa sobrevive sem algum apoio da prefeitura e da cultura da cidade.
Onde onde a cidade de mariana que foi construída pelos escravos e até hoje não tem o menor calor social,  diga nao ao preconceito religioso candomblé também e religião também e cultura a qual corre nas veias de todo brasileiro.
Viva a cultura negra viva o candomblé e suas raízes. 
Texto produzido por babalorixa Diego de oxumare.







 já
Ilê axé omim osumare
 Bon ari
Brasil-África “O terreiro é esse quilombo que conseguimos reconstruir e acolher a todos e todas”, diz Roger Cipó 13 de abril de 2017 1 Sango, o orixá da justiça, em sua dança ancestral” – Roger Cipó Natalia da Luz, Por dentro da África Diadema – Ele usa a fotografia como ferramenta para lutar contra a intolerância e educar sobre os múltiplos aspectos das religiões de matrizes africanas. Desde 2013, Roger desenvolve um diálogo a partir do projeto Olhar de um Cipó, de alguém que vivencia o candomblé. -Nas fotografias, eu mostro o terreiro em suas dimensões, o afeto, a relação de amor entre orixás e seus filhos. O terreiro é esse quilombo que conseguimos reconstruir e acolher a todos e todas com diferenças e singularidades a partir da fé” – disse Roger Cipó, em entrevista exclusiva ao Por dentro da África. Assista ao vídeo abaixo Vivendo há 10 anos dentro do candomblé, o fotógrafo leva para a profissão a experiência da vida pessoal e lembra a relevância desse espaço (o terreiro) na reconstrução da dignidade dos povos negros. Durante os quase 400 anos de tráfico transatlântico (XVI até XIX), as manifestações religiosas e culturais praticadas pelos negros eram proibidas, consideradas crime. Em 2017, no país com a segunda maior população negra do mundo (a primeira é Nigéria), as manifestações de racismo assustam e revelam o quanto a sociedade brasileira precisa aprender sobre a sua própria história. “Ainda hoje o ser negro é criminalizado em nossa sociedade. Nos últimos anos, temos visto um avanço de grupos extremistas brasileiros. Os ataques às casas de umbanda e candomblé são crescentes. Neste momento, também enfrentamos uma luta que propõe a criminalização da nossa religiosidade. Quando enfrentamos um projeto de lei que quer organizar a nossa forma de se alimentar e de existir, entendemos que isso se dá por conta do racismo vigente”, destacou o fotógrafo. Roger Cipó Cipó fala de projetos de lei que proíbem o sacrifício de animais em rituais religiosos. Cabe ressaltar que não se trata de uma guerra aos maus-tratos contra animais já que o terreiro é um lugar que, em sua essência, se relaciona com a natureza de forma harmoniosa. “A gente compartilha com a natureza o que é da natureza. Temos uma alimentação ancestral. A imolação é um rito que vai nos sustentar, que vai nos oferecer da natureza uma carne sacralizada, assim como o axé dos orixás, como a água da cachoeira, os vegetais, as frutas”, contou o fotógrafo iniciado na tradição lessé egungun como Omoisan (no terrreiro Ile Egungun Obanile) e consagrado alabé no candomblé de tradição ketu, Asé Iya G’unté. (Alabé é o cargo dado ao homem que conduz cânticos e orquestra dos atabaques). “Oya e Sango, o sagrado casal do fogo” – Roger Cipó Militante, Cipó luta também contra a ignorância, mas lembra que é muito difícil mudar a imagem cristalizada de quem está repleto de preconceitos. Com o seu trabalho, ele quer alcançar, principalmente, quem está aberto a aprender sobre os rituais que compõem essas manifestações religiosas. A atuação dele foi consagrada com os prêmios Almerinda Farias Gama – para comunicadores negros – e troféu Luiza Bairros, pelo combate à intolerância religiosa por meio da comunicação. Veja também: A intolerância contra as religiões de matrizes africanas no Brasil “Por isso que somos os irmãos de santo, os pais de santo, os filhos de santo. É uma possibilidade de formarmos essa família. Somos a família que retorna à África. É muito difícil viver em uma sociedade que, todos os dias, diz que o que é do negro é ruim e que o lugar do negro é a margem.” Séries sobre a infância no candomblé “Pequena Ekeji em dança para Yemojá” – Roger Cipó A fotografia de Cipó ensina, impressiona, toca. Uma das suas séries de beleza ímpar é “Crianças entre Divindades”, onde ele reforça a sua luta contra a discriminação das crianças que crescem nos terreiros. Saiba mais sobre a série “Essa série é para dizer que o terreiro é um espaço que vai proteger a criança, é para fazer um contraponto com o ambiente escolar, lugar onde mais de se abusa das crianças de terreiro. Na sala de aula, as crianças enfrentam a brutalidade dos colegas e a arrogância do educador que não está preparado para tratar de forma laica a educação no Brasil”. Assista ao documentário Intolerâncias da Fé Convidado para expor em lugares como o Palácio da Secretária de Justiça e da Cidadania de São Paulo, Museu da Imagem e do Som (MIS) Campinas, Universidade Federal de Ouro Preto-Mariana/MG, Cipó mostra o quanto é importante enxergar o terreiro além das lentes do preconceito. Essa inspiração, ele levou para a série aFÉto, que fala da reconstrução dos laços afetivos. : “A deusa da fertilidade africana, Osun, alimenta seus filhos. Da série aFÉto” – Roger Cipó -A série é um registro das emoções do povo de santo e da sua relação de amor com as divindades, que, por intermédio de seus descendentes, incorporam condição física para ampararem os filhos e as filhas de orixá. Esse trabalho faz uma leitura sensível dos ricos detalhes das cerimônias do candomblé”. Em seu blog, que já tem mais de 820 mil acessos, ele compartilha notícias e produz matérias em torno das questões do direito da liberdade de crença e culto, educação, questões sociais ligadas ao cotidiano dos terreiros. “Temos que respeitar a simbologia do terreiro. Nossos orixás são as nossas divindades que vêm de África e cuidam dos seus seguidores e dá afeto, dá carinho. É nesse espaço que a gente se fortalece na luta contra a intolerância religiosa e o racismo

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terça-feira, 5 de abril de 2016

baba mim oxumare
Leiam com muita Atençao ...
1 Bori, Bori feitura, não inicia ninguém no orixá, só ele não!
2 Feitura em 3 dias, 7 ou 15 dias, com um pombo e uma galinha, não existe, lembrando: que a sequencia de Ebós que levam essa quantidade de dias!!!
3 Receitas de Axé sem cuidados prévios CUIDADO!!! Tem pai de santo vendendo apostilas de como se acentar orixas por R$ 300,00
4 Quem é do Candomble, não posta fotos de fundamentos, exemplo: Foto de ronkó, quarto de santo, ...
5 Yawô não faz yawô só um ori owe igberé ori aburô
6 cargo não isenta idade de santo de ninguém!!
7 Não existe no 3 anos de santo, perder mokan e ecan
8 Fio de grau? somente para Ebomis (7anos arriados no chão), antes desse tempo, é so bijoteria
9 Se seu baba não lhe deu seu torço ou seu pano de cintura, não use.
10 Não tomou 7 anos??? Usa mokan até seu odu ije
11 Yawô na roda de candomble? descalço!!! Calçados somente e permetido para Ebomis
12 Abrir casa antes do seu odu ije? loucura!!! Quem foi raspado ou tomou obrigações com tais pessoas? Corram para procurar um Babalorixá ou Yalorixá de fato!,
Alias pegando a pauta tem muitos por ai que se denominam, Babalorixa e Yalorixa e nem 7 anos (odu ije) tem, e quando seus filhos abandonam suas casas e vão procurar Zeladores de fato, Exu no jogo, através de oxum não reconhece aquele ekodidé ou osu. Ou seja o orixa não reconhece a feitura da pessoa.
Porque ao inves de notabilizarem em fazer filhos, deveriam aprender o Xirê pelo menos, ou oque e um acassa por exemplo...
Mas claro que não vão saber, são atalhos!!! No candomblé esta cheio dessas ervas daninhas que nem iniciados são ou mentem suas idades de santo, com títulos a qual nos os pertencem para enganar esses pobres coitados, e fazer de gato e sapato.

segunda-feira, 14 de março de 2016

baba mim oxumare

Bori (Comida A Cabeça) No Culto Orixá Do Candomblé


Bori Comida a Cabeça

 Bori Culto Ao Orixá: Comida A Cabeça

BORI — pronúncia correta BÓRÍ (alguns pronunciam BÔRÍ) — A palavra vem de bo + ori: adorar a cabeça,comida a cabeça; cerimônia através da qual a pessoa passa a ser consagrada aos Orixás. Oferenda à cabeça. Ritual no qual é cultuado o Ori (cabeça), o princípio da individualidade, considerado por muitos sacerdotes como a grande iniciação.
Bori ou Bori significa “alimentar o Orí”, é uma cerimônia adepta também no candomblé e em Casas de Santo (orixá) de Nação (candomblé, jejê, nagô, angola, etc..), onde nós homenageamos (alimentamos) um dos mais importantes Orixás. O Bori é feito em muitas situações, tais como: antes de qualquer grande oferenda ao nosso Orixá (incluindo iniciação), quando nos sentimos enfraquecidos — sem poder de concentração, confusos, quando os búzios nos dizem para que o façamos, etc.

Como É A Iniciação De Orixá Na Africa


As oferendas são oferecidas à Orí ( Orixá que representa nossa cabeça) devem ser decididas através de consulta ao oráculo de Ifá, (ou jogo de buzios no candomblé) sendo classificados de acordo com os elementos integrantes de cada individuo em particular. O destino de uma pessoa depende de sua titude para com a vida. O Orí é uma dinvindadeque tem o objetivo de servir a uma pessoa à qual está ligado por força do poder de Olodumare.

Enquanto os Orixas (Orisa) são os intermediários entre os homens e Olodumare o Orí é o intermediário entre o homem e seu Orixa.

Neste ritual, a cabeça é quem fala e decide. Orí tem desejos próprios.

Veja uma “ Adura Orí ”(orin, reza, louvação, saudação), dedicada a Orí, ver que traduzido também fica muito bonito o que se está cantando, e pedindo no ato de uma reza, o que se está pedindo para aquela pessoa, e os que estão presente em um fundamento altamente religioso do culto afro (culto de adoração aos Orixás).

Saudação A Cabeça: Oriki

APÉ RÉ ORI Ô – Nos pedimos boa sorte ao Orí

ADA NIXE WE – por que a cabeça tem muita luta

MO JUBÁ BE O ORÍ O – eu lhe saúdo minha cabeça

ADA NIXE WE – que tem muito a fazer

A N LÉSÉ ORIXÁ. – aos pés do Orixá
baba mim oxumare

Manual Do Bom Filho De Santo–Yao - Iao

Posted by Alberto Ebomi at 14:41 15 Comentarios

Manual Do Bom Filho De Santo –"O Yao  - Iao" . Conhecimentos Do Candomblé, Cultura, Devoção, Respeito Ao Orixá E A Si Próprio.

YAWO, VONDUNCI, FILHO DE ORIXÁPercebendo que com a modernidade dos tempos a religião espírita tede a adaptar-se a atualidade, encotrei um ótimo documento que é o “Manual do yawo (iaô, Yaô = Filho de santo). neles estão a conduta do filho de santo (Omo Orixá), no caso um yawo  que é nada mais, nada menos que um recém iniciado dentro docandomblé (culto ao orixá), ele pode variar muito de barracão para barracão (casa de santo), de nação para nação (ketu, jeje, angola, nago, efon), e da filosofia do babalorixá (o modo ao qual o pai de santo foi doutrinado em sua casa).

O manual do bom filho de santo não é só para os iniciados, pois a palavra Iaô (yawo) signfica esposa, um filho de santo é yawo até seus 7 anos de obrigação paga dentro do Candomblé (isso é ele tem que tomar a obrigação de sete anos para deixar de ser um Iaô e se tornar um Ebomi, dai ele poderá deixar de comprir várias obrigações de um yawo (novo de santo), pois deixou de ser uma criança na casa, e exercendo um grau acima, podendo até em alguns casos abrir seu próprio barracão (terreiro, Ilê axé, casa de santo, barracão), se tornando um babalorixá (pai de santo), se no caso ele tiver um cargo de santo (carma espiritual que implica em cuidar de outros filhos de santo). Então vamos ao que interessa, esse texto sobre a conduta do filho de santo dentro de uma casa é muito importante para o equilíbrio da própria, pois uma casa Orixá não tem prosperidade se não houver respeito e designação das hierarquias (1º Pai de santo, 2º ekeji, ogan, 3º Ebomi, 4º filhos de santo (yawo, abian), etc.).

Gostaria muito que os Omo orixá (filhos de santo) já iniciados dessem uma lida no conteúdo abaixo, pois será de grande proveito, e os que estão querendo se iniciar dentro da Religião tanto do Candomblé quanto da Umbanda leiam com atenção o que é uma vida de devoção e respeito ao seu Orixá, o Orixá do Pai de santo, seu Ori (sua cabeça) e os demais postos dentro do Ilê axé (casa de santo).
MANUAL DO YAO - DO BOM FILHO DE SANTO. (elegun”feito de Orixá), abian (sem obrigação, cabeça virgem) 
Tudo aquilo que nosso Orixá rejeita por qualquer motivo peculiar, que por vezes desconhecemos. Existem quizilas da própria Nação e as de Cada Orixá.
Seguindo este preceito, só dependerá de você ter uma vida melhor consigo mesmo e com os de mais que lhe rodeia.
yao, filho santo, Omo Orixá
As principais são:
O Yawo ao chegar ao barracão, o procedimento correto é:
a) Amarrar um pano no peito (mulheres);
b) Ir direto para a cozinha beber um copo de água para esfriar o corpo da rua, sem fazer paradas, não falar com ninguém para bater - papo e colocar a fofoca em dia;
c) Tomar seu banho e ir trocar de roupa;
d) Bater cabeça no axé, na porta do quarto de santo e pro pai de santo;
e) Tomar a benção a TODOS os seus irmãos, sendo mais velhos e mais novos, de acordo com a ordem iniciática. Agora sim, caso não haja nada em que se possa ajudar (muito embora seja impossível, pois em uma casa de santo sempre tem algo a ser feito), depois pode ir colocar seu tricô em dia.
O Yawo se dormir no Terreiro deve levantar antes do sol nascer ou junto com o
nascer do sol.
O Iaô ao levantar não deve falar com ninguém, deve antes lavar seu rosto e boca, isso é para apagar os vestígios ou traços espirituais que eventualmente
tivesse vindo rondá-lo durante a noite a fim de colher nos seus lábios o mingau das almas numa possível alimentação.
O Yaô não deve falar mal e nem dar ouvidos aos que ensaie uma conversa contra a casa de santo ou seus sacerdotes e sim enaltecer para agradar as forças
de sua fonte.
O Yawô não deve ocultar coisas que venha trazer prejuízo para a casa de Santo, deve expor o fato em tom normal sem demonstração de disse-me-disse.
O Yawo não de ouvir maldade e sim enaltecer sua casa.
O Yawo não deve fumar na frente de Seu Zelador, e dos mas velhos que visite sua casa.
O Yawo nunca fica de pé em frente ao Pai de Santo e sim agachado, com a cabeça baixa.
O Yawo nunca interrompe o Zelador quando estiver conversando com alguém.
Quando tiver visita no barracão (egbomis, ekedes, ogãs, zeladores), seja em dia de festa ou em dia corriqueiro, é de bom-tom que os filhos se abaixem próximo a ele para dirigir a palavra. Ai então disser AGÔ (Licença) e esperar ele dizer AGÔ YA. E de cabeça baixa, falar com ele em tom de voz baixa.
O Yawo não deve se portar de maneira desairosa no terreiro, por que do seu comportamento decorre a divulgação e o bom nome da casa.
O Yawo não deve falar mal da casa de santo (nem sua nem dos outros) e nem de seus componentes, isso provocaria a irá do ORIXA e trás a certeza de um pagamento futuro, a EXU a EGUN e as forças da natureza.
O Yawo não deve passar pelo seu pai de santo com a cabeça erguida, e sim um pouco curvado para frente.
O yawo só pode sentar em Apoti (Banquinho) mediante a autorização do seu Zelador. (Somente raspados podem sentar em apoti)
O Yawo não deve deixar dormir roupa em corda (pois Eguns a noite faz dela sua morada)
O Yawo não deve sentar em soleira de porta.
O Yawo não deve passar embaixo de corda que tenha roupa intima, roupa de baixo, mesmo que estas sejam suas.
Yawo não passa embaixo de escada.
O Yawo não deve pegar sou de Meio-dia, mesmo com cabeça coberta.
O Yawo não deve varrer a casa dos fundos para frente e sim da frente para os fundos.
O Yawo não deve verter (Urinar) ou defecar, em rios, lagos, dentro de de água, poço ou cachoeira (locais Sagrados).
O Yawo não deve defecar em mato, em cima de plantas votivas.
O yawo não deve cuspir em água de espécie alguma.
O Yawo deve esta com seu contra-egun toda vez que for ao barracão.
O Yawo deve sempre esta com O Ojá ( pano de cabeça) em sua cabeça.
O Yawo não deve entrar em cemitério, só em casos muito especiais, assim mesmo com a cabeça coberta. E somente com a permissão de seu Zelador.
O Yawo não deve entrar em Igreja, hospital, matadouro, etc, só em casos especiais, assim mesmo com a cabeça coberta. Somente com a permissão de seu Zelador.
O Yawo não deve ir a praia (Banho de Mar ± areia, calçada, beira de praia, beira de mar, casa de praia), sem ter suas obrigações em dia. E somente com a permissão de seu Zelador.
O Yawo não carrega embrulho na cabeça.
O Yawo não deve ser descortês, nem mesmo entre os irmãos do terreiro e com visitantes, e sim bastante paciente e educado.
O yawo não deve impor seus desejos, nem mesmo entre os irmão de barco, seus desejos ou vontades serão discutidos.
O yawo não deve faltar com educação e cortesia para com todos aqueles que nos batem a porta, seja ele conhecido ou não.
O Yawo não deve tornar publico as coisas que delas participarem em caráter de segredo na casa de santo.
O Yawo não deve menosprezar os outros e nem se colocar em falso pedestal de auto suficiente, e sim ser humilde.
O YAWO nunca, jamais, em tempo ou hipótese alguma, seja no seu barracão ou no barracão do alheio, deve-se sentar na mesma altura que o seu pai de santo.
Ele já passou por vários sacrifícios para estar sentado confortavelmente ali.
Você ainda está no meio do caminho. Portanto, pra que querer sentar aonde você não alcança? Mesmo que o dono da casa chame , cabe a voce recusar
Yawo e abian não bebem nenhum líquido em copo de vidro dentro de seu barracão ou no barracão do alheio. Deve-se esperar o bom e velho copinho de
plástico ou então a conhecida DILONGA, BAN ou CANEQUINHA DE ÁGHATA, como você preferir chamar. Copo de vidro só quem tem direito é egbomi, ekede,
ogan e zelador…

 
Terminou seu ajeum? Pegue seu pratinho e sua canequinha, Pegue seu pratinho  e sua canequinha, Não cai a mão e nem coça, sabia? Infelizmente ainda não
possuímos uma empregada que possa cuidar da limpeza geral enquanto nós  descansamos.
 
Como dissemos no item anterior, não temos uma empregada para limpar tudo.
Portanto, cada um deve se conscientizar e fazer a sua parte. Ficar protelando,  esperando que algum irmão de santo se encha da bagunça e vá arrumar por você  não tem cabimento. Cada um fazendo um pouco fica mais fácil e rápido.
 
 
Resolveu visitar o pai de santo? Que maravilha! Ele adorará sua visita, ainda  mais se você vier com uma modesta colaboração para o ajeum, pois como é do
conhecimento de todos, o pai de santo não tem obrigação de alimentar todo  mundo. Madre Teresa de Calcutá já morreu, e definitivamente, ela não vira na
cabeça do pai de santo.
 
Você trabalhou feito a escrava Isaura e se cansou? Acabou de fazer todo o  serviço? Bem, agora você pode pegar o seu maravilhoso APOTÍ e
confortavelmente sentar-se nele. Como dissemos no item 5, cadeiras, sendo com  ou sem braço, só ebomis, ekedes, ogãs ou zeladores que podem sentar. Existe  uma variável do APOTI, que é a famosa ESTEIRA. Nela você pode se sentar, se  espichar e até relaxar seus ossos.   
Em sua casa, quando você faz uma comemoração qualquer e é servida uma  refeição, você sai atacando o ajeum na frente de seus convidados? Acreditamos
que não, né? Portanto, na casa de santo é igual. Antes os mais velhos devem se  servir, pra só depois os abians e yawos se servirem. Isso é mais que uma regra é  etiqueta. E você não vai querer ser um deselegante, não é? Lembre-se: Estão  sempre observando você...
 
As emprestadas? Pois é, o pai de santo também não gosta. Portanto, que tal  comprar um belíssimo tecido de lençol e fazer uma baiana de ração básica pro
dia-a-dia? Não sai caro e fica uma gracinha. E você finalmente pára de pegar a roupa do alheio emprestado. Não é maravilhoso? Todos na casa contentes e
felizes com suas devidas roupas.
 
Quem traz dinheiro para o sustento da casa? Você é que não é. Portanto, trate muitos bem os clientes que vão para jogar ou se consultar, pois é deles que vem boa parte do dinheiro dali. Sorrir sempre e servir um copinho de café ou de água gelada não matam ninguém. Que tal tentar?
 
E vai rolar a festa! O povo do kétu, do jeje, da angola e até da umbanda já mandou avisar e convidar. Mas, e o dinheiro para comprar o ajeum e o otí do
povo? Com certeza o Carrefour não irá mandar as coisas de graça para o barracão, nem o Mercadão de Madureira tão pouco irá dar os bichos e todo o
material restante. Portanto, que tal se todos coçassem o bolso um pouco e ajudassem?
 
Você acha que só por este local ser uma casa de santo, a Electro, a CEG e a Sabesp irão fornecer água, luz e gás de graça? É claro que não. Portanto,
contribua sempre com a sua módica mensalidade. Economizar um pouco na Skol e no cigarro no final de semana já irá ajudar muito no barracão.
 
O mundo está em guerra, existe muita gente por aí passando fome. Portanto, por que desperdiçar comida? Fazer a quantidade exata só para quem trabalhou dignamente e contribuiu com este maravilhoso ajeum é o coerente, pois você não está no programa da Ana Maria Braga para comer de graça. Por falar em Ana Maria Braga, lembre-se que você não é o Louro José para dar palpites no barracão. Se você tem alguma sugestão, leve-a antes ao pai de santo. Espalhar a corrupção sobre a Terra era coisa da novela Mexicana.
 
Ficou cansado depois da festa? Nada de ir pegando sua bolsa e ir saindo de fininho. Lembre-se da limpeza do barracão.
 
Roda de candomblé, seja em sua casa ou na casa do alheio, não é lugar de ficar de cochicho e risinhos irônicos e não tão pouco paquerando.. Se você quer
fuxicar, vá para um botequim.
 
Anágua encardida, só se for depois da festa do candomblé. Antes, NUNCA, JAMAIS, NEM PENSAR! Devem ser brancas como a neve, salve anágua de ráfia
ou entretela.
 
Você, irmãozinho, que vê o mundo cor de rosa-choque com bolinhas amarelas, deve deixar esta sua visão progressiva e moderna do lado de fora do barracão.
Ali dentro você tem que ver tudo branco. O mesmo vale para as coleguinhas que vêem tudo azulzinho. Casa de orixá é para louvar e cuidar do Orixá, e não para arrumar casório.
 
Vai rolar um churrasquinho de gato na casa do seu coleguinha no meio da semana, no mesmo dia de função do barracão? Então, peça para ele guardar
uma garrinha de carne para você e venha cumprir suas obrigações junto a seus irmãos.

Se sua irmã de santo tem uma baiana mais humilde do que a sua, nada de ficar xoxando. Lembre-se, o mundo dá voltas e o feitiço pode virar contra o feiticeiro.
Amanhã pode ser você com uma baiana de chita e ela com uma belíssima saia de rechilieu.
 
Caso assista fora do seu barracão a algo diferente do que ocorre em sua casa, nada de ficar xoxando e chamando de marmoteiro. Você não é o dono da
verdade e nem ninguém o é. O que pode parecer maluquice pra você, pode não ser pro próximo. Não é errado, é diferente de sua casa. Além do mais,
comentários sempre são feitos depois. Vai que tem alguém conhecido escutando?

Ninguém tem mais ou menos santo que ninguém. Isso é regra. Sempre.
Respeito é bom e conserva os dentes. Portanto, deve-se pensar duas vezes antes  de envolver o pai de santo e irmãos mais velhos em determinadas brincadeiras  de mau-gosto. Apelidos e avacalhações são da porta do barracão pra fora. Além  do mais, a próxima vítima pode ser você. 
  
Roupa de barracão é saia comprida, camisú e pano da costa. Shortinhos e topsdevem ser usados somente pra ir ao baile funk.
 
Sempre que for servir algum mais velho de santo, deve-se levar o pedido numa bandeja ou prato e abaixar-se para servir. Sempre que for servir algum mais
velho de santo, deve-se levar o pedido numa bandeja ou prato e abaixar-se para servir.
 
Benção foi feita para ser trocada. Sempre que você pede a benção, você está na realidade pedindo a bênção ao Orixá da pessoa, e não a ela própria. Portanto,
todos devem trocar a benção, mais velhos com mais novos e vice-versa.
 
 
Quando você estiver em uma roda de pessoas dentro da sua casa de santo ou de outro barracão qualquer, abaixe o seu ori e peça a benção até o periquito que
estiver chegando, você não sabe quem é ele e ele pode ser bem mais velho que você, um tio de santo ou qualquer outro egbomi, é preferível você pedir a benção a alguém mais novo do que errar passando por cima dos mais velhos.
 
Lembre -se que para nosso Zelador (a) seremos sempre YAO.(Como para nossa Mãe carnal, seremos sempre crianças).
baba mim oxumare
Como Preparar Um Banho: Ervas – Descarrego – Purificação – Energização
Como preparar Banho: Ervas – Descarrego – Purificação – Energização Aprenderemos como preparar um banho, podendo ser de: Ervas – Descarrego – Purificação – Energização.
Preparação dos banhos ou Modo de preparar.
Os banhos de ervas devem ser preparados por pessoas especializadas dentro dos terreiros ou por você mesmo(a), com a orientação de seu Zelador de Santo (Pai de Santo).
Nos candomblés quem colhe as ervas é o Mão-de-Ofã, ou Olossain, que antes de entrar na mata saúda Ossãe ou Ossain(orixá das ervas e folhas) e oferece-lhe um cachimbo de barro, mel, aguardente e moedas. Esse sacerdote que se dedica às folhas, nos cultos de Nação, é o Babalossaim, e ele usa seus dotes a cura, para a preparação de amacis e feitura de Santo no candomblé.
Na Umbanda, os Pais e Mães de Santo tem o conhecimento do uso das ervas e no preparo delas.
Vejamos a seguir:
Acenda uma vela branca e ofereça ao seu anjo de guarda. Ponha água (de preferência mineral) dentro da bacia juntamente com a erva, e macere-a até extrair o sumo. Deixe descansar a mistura, dependendo da "dureza", por algumas horas (flores, brotos e folhas), até por dias (caules, cipós e raízes). Durante este processo, é importante que o filho de fé, ou cante algum ponto correspondente, ou ao menos esteja concentrado e vibrando positivamente. 
Retire o excesso das folhas da bacia; tome seu banho de asseio normal; depois o de descarrego, se indicado;e, depois tome o banho com o amaci, lavando bem a cabeça, a nuca, o frontal e os demais chacras, (o banho deverá permanecer no corpo), vista uma roupa branca. Procure se recolher por uns trinta (30) minutos, mentalizando seu orixá. 
Em todos os banhos, onde se usam as ervas, devemos nos preocupar com alguns detalhes : 
Ao adentrar numa mata para colher ervas ou mesmo num jardim, saudamos sempre Ossaim que é responsável pelas folhas; 
Antes de colhermos as ervas, toquemos levemente a terra, para que descarreguemos nossas mãos de qualquer carga negativa, que é levada para o solo; 
Não utilizar ferramentas metálicas para colher, dê preferência em usar as próprias mãos, já que o metal faz com que diminua o poder energético das ervas; 
Normalmente usamos folhas, flores, frutos, pequenos caules, cascas, sementes e raízes para os banhos, embora dificilmente usemos as raízes de uma planta, pois estaríamos matando-a; 
Colocar as ervas colhidas em sacos plásticos, já que são elementos isolantes, pois até chegarmos em casa, estaremos passando por vários ambientes; 
Lavar as ervas em água limpa e corrente; 
Os banhos ritualísticos devem ser feitos com ervas frescas, isto é, não se demorar muito para usá-las, pois o Prana contido nelas, vai se dispersando e perde-se o efeito do banho; 
A quantidade de ervas, que irão compor o banho, são 1 ou 3 ou 5 ou 7 ervas diferentes e afins com o tipo de banho. 
Não usar aqueles banhos preparados e vendidos em casas de artigos religiosos, já que normalmente as ervas já estão secas, não se sabe a procedência nem a qualidade das ervas, nem se sabe em que lua foi colhida, além de não ter serventia alguma, é apenas sugestivo o efeito. 
Banhos feitos com água quente devem ser feitos por meio da abafação e não fervimento da água e ervas, isto é, esquenta-se a água, até quase ferver, apague o fogo, deposite as ervas e abafe com uma tampa, mantenha esta imersão por uns 10 minutos antes de usar. 
Os banhos não devem ser feitos nas horas abertas do dia (06 horas, 12 horas ou meio-dia, 18 horas e 24 horas ou meia-noite), pois as horas abertas são horas “livres” onde todo o tipo de energia “corre”. Só realizamos banhos nestas horas, normalmente os descarregos com ervas, quando uma entidade prescrever (normalmente um Exú). 
Não se enxugar, esfregando a toalha no corpo, apenas, retire o excesso de umidade, já que o esfregar cria cargas elétricas (estática) que podem anular parte ou todo o banho. 
Após o banho, é importante saber desfazer-se dos restos das ervas. Retiramos os restos das ervas que ficaram sobre o nosso corpo, juntamos com o que ficou no chão. E despachamos em algum local de vibração da natureza como, por exemplo, num Rio (rio abaixo), no mar, numa mata, etc.; Ou até mesmo em água corrente.